Homilia – 15 de fevereiro de 2022

Capela da Nunciatura Apostólica

Terça-feira da 6ª semana do Tempo Comum

Primeira Leitura (Tg 1,12-18)
Responsório (Sl 93)
Evangelho (Mc 8,14-21)

Na primeira leitura, de hoje, ouvimos a clara afirmação: “Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: “É Deus que me está tentando”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e tampouco ele tenta a ninguém.” (1, 13).

Os dois momentos — a prova e a tentação — estão presentes na vida de todos os homens e estiveram misteriosamente presentes também na vida de Jesus. Sim, é verdade que Deus pode permitir que passemos pela provação, o que não pode ser é que a tentação vem dele. Pela sua mesma natura Deus não tenta a ninguém.

Jesus nos revelou o verdadeiro rosto de Deus e nos comunicou que Deus é Pai, “quando orardes, dizei: Pai Nosso…” O Deus revelado por Cristo não é um Deus invejoso, não é um Deus em competição com o homem.

O Papa Francisco comentando a oração do Senhor dizia: “Quando o mal  ataca a vida do homem, Deus combate ao seu lado, para que possa ser libertado. Deus combate sempre por nós, não contra nós. É o Pai!”.

No evangelho de hoje, vemos que Jesus nem sempre era compreendido pelos discípulos. As vezes as preocupações da vida tornaram os discípulos incapazes de ver que Jesus é o verdadeiro «Pão que dá a Vida». 

Pedimos a Deus, Pai de misericórdia, para que abre os nossos olhos e nossos ouvidos para que possamos reconhecer os sinais da Sua presença em nossa vida.

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Amém.

Monsenhor Antons Prikulis – 1º Secretario