Faleceu o Cardeal Monsengwo, Arcebispo emérito de Kinshasa

Faleceu aos 82 anos o cardeal Laurent Monsengwo que fazia parte do Conselho dos Cardeais escolhido por Francisco em 2013. “A paz anda de mãos dadas com a justiça, a justiça com o direito e o direito com a verdade”, são palavras que definem sua luta na defesa dos direitos das pessoas e na denuncia à violência na África.

O Arcebispo de Kinshasa, o Cardeal Fridolin Ambongo, comunicou com pesar a morte do Cardeal Laurent Monsengwo, ocorrida neste domingo, 11 de julho de 2021, em Versalhes na França. No comunicado pediu também orações para o descanso eterno com Deus a quem ele amou e serviu. O Cardeal Fridolin apresentou também suas condolências aos familiares do cardeal e a todos que sofrem com a sua partida garantindo suas orações.

O Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya, Arcebispo Metropolitano Emérito de Kinshasa (República Democrática do Congo), nasceu em Mongobele, na província de Bandundu e diocese de Inongo, em 7 de outubro de 1939. Foi ordenado sacerdote em Roma em 21 de dezembro de 1963.

Sempre levantou sua voz para defender os direitos das pessoas e denunciar a violência, apelando e propondo soluções compartilhadas para conflitos armados e econômicos, com base no direito internacional. Promoveu iniciativas de diálogo e reconciliação, tomando partido para pôr fim às hostilidades e trazer todos de volta à mesa de negociações. Nunca escondeu os problemas sociais e políticos mais difíceis e as tentativas de explorar e marginalizar a África, propondo uma visão global das questões que afetam o continente. “A paz anda de mãos dadas com a justiça, a justiça com o direito e o direito com a verdade”, assim afirmou no segundo Sínodo Africano, em outubro de 2009.

Em 6 de dezembro de 2007 Bento XVI o nomeou Arcebispo de Kinshasa e no Consistório de 20 de novembro de 2010 foi nomeado cardeal. Participou do conclave de março de 2013 que elegeu o Papa Francisco e em 13 de abril de 2013, foi nomeado Membro do Conselho dos Cardeais para ajudá-lo no governo da Igreja universal e para estudar um projeto de revisão da Constituição Apostólica Pastor Bonus sobre a Cúria Romana.

Era membro das Congregações para a Educação Católica; para a Evangelização dos Povos e do Pontifício Conselho para a Cultura.

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