Capela da Nunciatura Apostólica
Primeira Leitura (1Rs 8,22-23.27-30)
Responsório (Sl 83)
Evangelho (Mc 7,1-13)
Na primeira leitura, Salomão diante do altar do Senhor, proclama a grandeza de Deus: Ele é Deus todo-poderoso, Ele é Deus incognoscível, Ele é Deus que os céus não podem conter, Ele é Deus em diálogo com Israel. Israel implora a Deus, o segue com todo o seu coração, precisa da sua aliança misericordiosa e do seu perdão. E longe do pecado e dos pecadores.
O salmo responsorial repete a saudade do salmista e de Israel, o coração rejubila e exulta na companhia de Deus.
O povo de Genesaré se alegrou ao encontrar Jesus, por estar sua presença. Pessoas de todas os lugares estavam correndo para o encontrar, porém os fariseus e os escribas, mestres do povo encontram o Senhor, mas não tinha alegria, não tinha saudade. Eles não vêm para serem curados, mas para formular armadilhas, eles querem encontrar um erro para acusar. São Beda dizia que os fariseus interpretam o espírito da Lei em um sentido carnal, eles têm as mãos lavadas, mas o coração não é purificado. Purificações externas não mudam seu coração.
Eles cumprem a Lei na letra. O Pai da Igreja diz que este cumprimento é supersticioso. De fato, aqueles que desejam comer o pão, o verdadeiro pão, devem ter um coração puro. Com esta mensagem, o Senhor cumpre o ensinamento de Isaías (1,16 e 52,11).
Jesus chama essa superstição religiosa de hipocrisia, é superstição religiosa porque é uma tradição humana que põe de lado os Mandamentos, a Lei de Deus. O Senhor acrescenta que é uma tradição usada para interesses pessoais, e os fariseus instrumentalizam a vontade, a Lei de Deus de acordo com seus interesses pessoais.
As palavras da antífona de entrada ajudam a compreender o sentido deste Evangelho: “Ó Deus confiamos somente em vossa graça”. A graça que salva é Cristo, e a lavagem que salva é o Batismo, esse Batismo é o Batismo de Cristo, ou seja, a água batismal da cruz.
Deus abençoe,
Giambattista Diquattro